segunda-feira, 25 de maio de 2009

Loja de Deus..



Andava eu pela estrada da vida tempos atrás quando
certo dia vi um letreiro que dizia:
"Loja do Céu".

Quando me aproximei, a porta se abriu...
e quando me dei conta já havia entrado.
Vi grupos de ANJOS por todos os lados!

Um deles me deu uma cesta e disse:
"Filho meu, compre tudo o que quiseres,
nesta loja há tudo de que um Cristão necessita...
...E o que não puderes carregar hoje,
podes voltar amanhã e levar sem problemas".

Comecei pegando PACIÊNCIA
e logo em seguida AMOR,
já que estavam na mesma prateleira.

Mais adiante estava a COMPREENSÃO
e também a comprei;
iria precisar dela aonde quer que eu fosse...

Comprei, também, duas caixas de SABEDORIA
e duas sacolas de FÉ.
Não pude deixar de lado o ESPÍRITO SANTO
pois que estava em todo o lugar...

Me detive por instantes para comprar
FORÇA e CORAGEM, pois,
me ajudariam muito
na jornada da vida.

Quando eu já tinha quase cheia a cesta,
lembrei-me que me fazia falta um pouco de
GRAÇA, BENDIÇÃO,...

E que não deveria me esquecer da SALVAÇÃO.
Esta, a loja oferecia GRATUITAMENTE!!!
Então peguei uma generosa porção de cada uma:
O suficiente para salvar-me e para salvar-te!

Caminhei em direção ao caixa
para pagar a conta,
já tinha tudo para fazer
a vontade do MESTRE

Foi quando vi a ORAÇÃO
e a agreguei à minha cesta já repleta.
Sabia que quando saísse eu a usaria...

a PAZ e a FELICIDADE
estavam em pequenas prateleiras,
e aproveitei para levá-las também;
a ALEGRIA pendia do teto,
agarrei um pacote para mim.

Cheguei ao caixa e perguntei: Quanto devo?
Ele sorriu e me respondeu:
"Leva a tua cesta aonde quer que vás..."

Uma vez mais, sorri e perguntei:
"Quanto realmente eu devo?"
Ele sorriu outra vez e disse:
"Filho meu, não te preocupes,
Jesus pagou a conta há muito,
muito tempo atrás".

"Tudo o que pedires em oração, com fé, o receberás".
(Mateus, 21:22)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Uma história de amor impossivel.


Conta a lenda que uma jovem mariposa - de corpo frágil e alma sensível -
voava ao sabor do vento certa tarde,
quando viu uma estrela muito brilhante, e se apaixonou.
Excitadíssima, voltou imediatamente para casa,
louca para contar à mãe que havia descoberto o que era o amor.

- Que bobagem! - foi a resposta fria que escutou.
- As estrelas não foram feitas para que as mariposas
possam voar em torno delas. Procure um poste ou um abajur,
e se apaixone por algo assim; para isso nós fomos criadas.

Decepcionada, a mariposa resolveu simplesmente ignorar
o comentário da mãe, e permitiu-se ficar de novo alegre
com a sua descoberta. - Que maravilha poder sonhar!- pensava.
Na noite seguinte, a estrela continuava no mesmo lugar,
e ela decidiu que iria subir até o céu,
voar em torno daquela luz radiante, e demonstrar seu amor.

Foi muito difícil ir além da altura com a qual estava acostumada,
mas conseguiu subir alguns metros acima do seu vôo normal.
Entendeu que, se cada dia progredisse um pouquinho,
iria terminar chegando na estrela,
então armou-se de paciência
e começou a tentar vencer a distância que a separava de seu amor.
Esperava com ansiedade que a noite descesse,
e quando via os primeiros raios da estrela,
batia ansiosamente suas asas em direção ao firmamento.

Sua mãe ficava cada vez mais furiosa:

- Estou muito decepcionada com a minha filha - dizia.
- Todas as suas irmãs, primas e sobrinhas
já têm lindas queimaduras nas asas, provocadas por lâmpadas!
Só o calor de uma lâmpada é capaz de aquecer o coração
de uma mariposa; você devia deixar de lado estes sonhos inúteis,
e arranjar um amor que possa atingir.

A jovem mariposa, irritada porque ninguém respeitava o que sentia,
resolveu sair de casa. Mas, no fundo - como, aliás, sempre acontece
- ficou marcada pelas palavras da mãe, e achou que ela tinha razão.

Por algum tempo, tentou esquecer a estrela
e apaixonar-se pela luz dos abajures de casas suntuosas,
pelas luminárias que mostravam as cores de quadros magníficos,
pelo fogo das velas que queimavam nas mais belas catedrais do mundo.
Mas seu coração não conseguia esquecer a estrela, e,
depois de ver que a vida sem o seu verdadeiro amor não tinha sentido,
resolveu retomar sua caminhada em direção ao céu.

Noite após noite, tentava voar o mais alto possível,
mas quando a manhã chegava, estava com o corpo gelado
e a alma mergulhada na tristeza. Entretanto,
à medida que ia ficando mais velha,
passou a prestar atenção em tudo que via à sua volta.
Lá do alto, podia enxergar as cidades cheias de luzes,
onde provavelmente suas primas, irmãs e sobrinhas
já tinham encontrado um amor. Via as montanhas geladas,
os oceanos com ondas gigantescas,
as nuvens que mudavam de forma a cada minuto.
A mariposa começou a amar cada vez mais sua estrela,
porque era ela quem a empurrava para ver um mundo tão rico e tão lindo.

Muito tempo se passou, e um belo dia ela resolveu voltar à sua casa.
Foi então que soube pelos vizinhos que sua mãe, suas irmãs,
primas e sobrinhas, e todas as mariposas que havia conhecido
já tinham morrido queimadas nas lâmpadas e nas chamas das velas,
destruídas pelo amor que julgavam fácil.

A mariposa, embora jamais tenha conseguido chegar à sua estrela,
viveu muitos anos ainda, descobrindo toda noite algo diferente
e interessante. E compreendendo que, às vezes,
os amores impossíveis trazem muito mais alegrias
e benefícios que aqueles que estão ao alcance de nossas mãos.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

O passeio de bicicleta.


Em princípio, eu via Deus como um observador,
um juiz que não perdia de vista
as coisas erradas que eu fazia.
Desse modo, quando eu morresse,
Ele saberia se eu merecia ir
para o Céu ou para o Inferno.
Ele estava sempre lá, como um presidente.
Eu reconhecia a imagem d'Ele quando a via,
mas não o conhecia de verdade.
Mas, mais tarde, quando eu O conheci melhor,
pareceu que a vida era como um passeio de bicicleta
para duas pessoas e percebi que Deus estava no banco de trás,
me ajudando a pedalar. Não me lembro quando Ele
sugeriu-me que trocássemos de lugar,
e a vida não foi a mesma deste então.....

A vida com o Seu poder superior tinha
se tornado muito mais excitante!!!

Quando eu detinha o controle, sabia o caminho.
Era um tanto entediante, mas previsível
- sempre a distância mais curta entre dois pontos.
Mas quando Deus assumiu a liderança
(Ele conhecia atalhos maravilhosos) passei a subir montanhas
e atravessar terrenos pedregosos em velocidade vertiginosa!
Tudo que eu podia fazer era seguir em frente!
Embora tudo aquilo parecesse loucura Ele ficava dizendo:
"Pedale, pedale!!!" Eu ficava preocupado e ansioso, e perguntava:
"Para onde o Senhor está me levando?"
Deus apenas ria e não me dava uma resposta
e eu me vi começando a confiar Nele.
Logo me esqueci da minha vida entediante
e comecei a participar da aventura.
Quando dizia que estava assustado,
Ele virava-se para trás e tocava minha mão.
Deus levou-me até pessoas com dons de que eu precisava;
dons da aceitação e da alegria, dentre outros.
Essas pessoas deram-me ajuda a prosseguir na minha jornada.
Isto é, nossa jornada, de Deus e minha.

E nós partimos novamente. Então
Ele me disse: "Desfaça-se dos dons,
são bagagem extra, pesam demais!
"Então eu os dei para as pessoas
que encontramos e descobri que quanto
mais eu os dava, mais eu recebia!
E, além disso, o meu fardo ficava mais leve!
A princípio, eu não confiei muito em Deus quando
Ele assumiu o controle da minha vida. Achei que
Ele a destruiria. Mas o Senhor conhecia os
"segredos" da bicicleta, sabia como incliná-la
para fazer curvas fechadas, pular para evitar
lugares cheios de pedras, aumentar a velocidade
para encurtar os caminhos difíceis.
Também estou aprendendo a calar-me e pedalar
nos lugares mais complicados e aprendi a apreciar
a paisagem e a brisa fresca em meu rosto com
o meu ótimo e constante companheiro, Deus.
E quando estou certo de que não posso mais seguir em frente,
Ele apenas sorri e diz:” - Pedale..."

terça-feira, 5 de maio de 2009

NINGUÉM MAIS NAMORA AS DEUSAS(Arnaldo Jabour)


MULHERES..

Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma entrevista dizendo que os homens não querem namorar as mulheres que são símbolos sexuais. É isto mesmo.
Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha?
As mulheres não são mais para amar; nem para casar. São para "ver".
Que nos prometem elas, com suas formas perfeitas por anabolizantes e silicones?
Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo metafísico, para o qual os homens não estão preparados...
As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas, com seios imensos, girando em cima de garrafas, enquanto os pênis-espectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura.
Os machos estão com medo das "mulheres-liquidificador".
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou irmãs almejam ser (meu Deus!), é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a "Valentina", a "Barbarela", a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de amor com um hiperatômico tesão.
Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres? Não os há.
Os "malhados", os "turbinados" geralmente são bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado que as criou.
Ou, então, reprodutores como o Zafir, para o Robô-Xuxa.
A atual "revolução da vulgaridade", regada a pagode, parece "libertar" as mulheres.
Ilusão à toa.
A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: Superobjetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho e dinheiro.
São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo.
Elas são "areia demais para qualquer caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens.
Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano" dos anos 60.
Não há mais o grande "conquistador".
Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como o Huck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyeur, babando por deusas impossíveis.
Ah, que saudades dos tempos das bundinhas e peitinhos "normais" e "disponíveis"...
Pois bem, com certeza a televisão tem criado "sonhos de consumo" descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor (eu).
Mas ainda existem mulheres de verdade.
Mulheres que sabem se valorizar e valorizar o que tem "dentro de casa", o seu trabalho.
E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir um gosto pela música, pela cultura, pela família, sem medo de parecer um "chato" ou um "cara metido a intelectual".
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas.
Mulheres que adoram receber cartas, bilhetinhos (ou e-mails) românticos!!
Escutar no som do carro, aquela fitinha velha dos Beegees ou um cd do Kenny G (parece meio breguinha)...mas é tão boooom namorar escutando estas musiquinhas tranquilas!!!
Penso que hoje, num encontro de um "Turbinado" com uma "Saradona" o papo deve ser do tipo:
-"meu"... o meu professor falou que posso disputar o Iron Man que vou ganhar fácil!."
-"Ah "meu"..o meu personal Trainner disse que estou com os glúteos bem em forma e que nunca vou precisar de plástica". E a música???
Só se for o "último sucesso (????)" dos Travessos ou "Chama-chuva..." e o "Vai serginho"???...
Mulheres do meu Brasil Varonil!!! Não deixem que criem estereótipos!!
Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira. A mulher brasileira é linda por natureza!!
Curta seu corpo de acordo com sua idade, silicone é coisa de americana que não possui a felicidade de ter um corpo esculpido por Deus e bonito por natureza. E se os seus namorados e maridos pedirem para vocês "malharem" e ficarem iguais à Feiticeira, fiquem... igual a feiticeira dos seriados de Tv:
Façam-os sumirem da sua vida!